Monday, November 27, 2006

Tempo...

O tempo passa... e o que sentimos passa? Será que esquecemos mesmo as coisas, ou será que as reservamos num cantinho da memória e a qualquer momento elas reaparecem? Pare de perguntar, pare de se questionar, o tempo se encarrega... O difícil é controlar os pensamentos, enquanto você espera o tempo resolver tudo, os fatos e as vontades lhe perturbam. O que passou, passou. O que virá, virá. E o presente você é quem faz. O tempo corre e não lhe impede de fazer a coisa certa. Mas, precisamos entender que quando adiamos a coisa certa, não estamos parando o tempo. Muitas coisas vão acontecendo e podemos estar indo em direção da coisa errada. Parece até uma estrada com dois caminhos, só que ainda bem que temos alguns atalhos. Não podemos voltar no tempo, porém podemos tomar decisões antes que seja tarde.

Cecí perdida no tempo...

Saturday, November 25, 2006

' La Chute '


Desisto. Desisto de tentar. Desisto de gostar. Desisto de falar. Palavras ao vento. Vento que as leva. Entra por um lado. Sai por outro. Livres. Palavras contrárias e negativas. Não dá em nada. Nada é zero. Zero igual a resultado nulo. Desisto de olhar. Desisto de enxergar. Desisto de procurar. Procura absolutamente equívoca. Força da vontade. Impulso por impulso. Melhor se arrepender do que fez do que deixar de fazer. Moral que você se arrepende de qualquer jeito. Jeitinho que deixarei para trás. Não quero mais ver. Não quero mais aceitar. Desisto de sentir. Desisto do sentimento. Desisto de saber. Saber que não tem volta. Enterrado. Saber que não quero. Saber que não me queres. Esqueci, esquecer, esquecerás. Desisto do beijo. Desisto do abraço. Desisto do toque. Único. Incomum. Lançado por dois. Dois em um. Criado um corpo só. Só que desaba e desabafa. Desaba em lágrimas. Desabafa em dizeres. Desisto de mim. Desisto de ti. Desisto de nós. Nós podíamos, não mais. Nós éramos, não mais. Desisto de tudo. Desisto de amar. Desisto do amor. Vontade seja feita. Desisto desse amor.

Dani

Saturday, November 18, 2006

Insegurança



Andar de um lado para outro, roer as unhas, futucar a pele, coçar a cabeça, perna que não para de balançar são sintomas de uma crise nervosa. Medo. Receio que consome os pensamentos e abala emocinalmente. Não há remédio que controle nossa ansiedade. Nem mesmo aquelas gotinhas homeopáticas, nem a psicologia, nem a filosofia conseguem diminuir o que sentimos algumas horas. A emoção é tão forte, a vontade descontrolada invade nossa mente e liberta o sentimento que estava escondido. Todo desejo vem a tona. Perturba, hora agrada, hora desagrada. Enfatizamos uma vida equilibrada, mas vivemos uma vida desregrada. Não é por acaso que alguém um dia disse: “as regras foram feitas para serem quebradas.” Por falar em acaso, será que realmente ele existe? Será que é por acaso que estou escrevendo essas bobagens aqui? Será que por acaso que você lerá? Será que por acaso você me achará confusa? Ou será que sou realmente uma pessoa confusa, escrevendo palavras aleatórias para chamar a sua atenção? Isso não importa muito, o que importa é que por algum motivo você está lendo e por outro qualquer você me julgará. Afinal é natural do ser humano julgar os outros. Eu sou o reflexo de suas interpretações. E não sei por que estou com medo.

"Cecí"

Thursday, November 16, 2006

Mundo de sempre



Podemos dizer que o mundo de hoje é baseado na vida material. Uma pausa. Como assim “mundo de hoje”? O mundo é sempre o mesmo. O que muda são as pessoas, suas relações, atitudes, conseqüências. Isso faz com que o mundo de hoje seja diferente do mundo de “ontem”? Talvez. Ao mesmo tempo em que o mundo gira, ele também está parado. Fixado em seus princípios iniciais de vida. Religião, natureza, atmosfera. Como surgiu o mundo de ontem? Nem isso se sabe. Como podemos simplesmente dizer que o “hoje” então é diferente? Eis a questão. Não podemos. Quem somos nós para falar de algo que nos deu início? Temos de ser gratos, isso sim. Voltando ao assunto. Chegamos uma hora na vida em que colocamos na balança certas coisas. Não falo do peso corporal não, por favor, hoje é sábado. Dia de descanso. Falo da balança do princípio e do material. O que importa é o que você pensa e pelo o que você luta. Será? E o sucesso e o dinheiro não entram na história. Será? Nosso inconsciente é levado pela sociedade imposta. Imposta de valores literalmente numéricos e supérfulos. Os princípios que se danem. Sem dinheiro, não há sucesso. Sem o sucesso, você é ninguém. Confuso. O que faço? Penso. Logo, tenho uma opinião. Pode ser pequena. Não importa. Pensar já o leva a outro estado se não ao início do princípio. Ideologia. Para que tê-la? Seu guia. Sua alma. Seu você. Seguir uma linha de raciocínio não é ruim para ninguém. Por isso o mundo de hoje está como está. Ganância. Errado chamar algo diferente ao ser dito. Confunde-se com vontade. Perdição de contexto. É necessário pensar. Pensar uma idéia. Um sistema de idéias para viver. Viva, por favor. Não se apegue. Relaxe. Dizemos que existe o mundo “de hoje”. Do outro lado da vida existe esse mundo de hoje? Então, o que levarás consigo se não o aprendizado? A sabedoria. A fé em si. Puro mortal levado pela onda do cotidiano. Do regular. Do normal demais. Não seja normal. Apenas passe a frente essa ideologia. Faça o amanhã. Já que existe o mundo de hoje e o de ontem, contribua para o tal. Contribua para si. Seja apenas e sempre você.

Dani

Wednesday, November 15, 2006

Game over

A coisa mais difícil para um ser humano é reconhecer a derrota. Não adianta mais fazer nada, apenas se tocar que o fim chegou. É hora de catar os cacos, levanter a cabeça e seguir em frente. Mas, antes de reagir, é preciso aceitar o fim. O amor, por exemplo, quando acaba, deixa tantas marcas em uma das partes, que a impede de perceber que acabou. Começam as recaídas… Algumas pessoas sabem lidar com isso, outras não se convencem de que se trata apenas de carência. As boas lembranças de um relacionamento agora são simples recordações. Coloque um ponto final, o mundo dá voltas e o tempo se encarrega… Basta um novo amor para se esquecer do outro. Nada será como antes, mesmo que um dia o velho amor volte como novo amor. O fim é necessário para se ter um bom recomeço.

Cecí

Monday, November 13, 2006

Duplicidade do querer



Dizem que o querer não é poder. Será verdade? Por que corremos atrás do que queremos? É poder. Poder ter força de vontade. Ansiedade. Coragem. Isso é querer e poder ao mesmo tempo. Podemos tudo. Diga algo que não. Diga algo proibido. Não existe. Não existimos. Fomos inventados. Materializados seria o correto. Não entendo porque tudo acaba. Viveremos de novo? Não se sabe. Arrependimento. Não tem volta, isso é certo. Certo é querer. Arrependesse só do que fez. Melhor do que esperar acontecer. Melhor do que depender do acontecer. Nós fazemos acontecer. Nós fazemos a vida. Rodeada de conseqüências de ações. Racionais nem sempre. Emocionais nem tanto. Levada pelo impulso. Isso sim é que é querer. Impulsionar, empurrar, chegar em um objetivo. Nem sempre claro. Muito menos obscuro. Mas resultante de um ato. Correspondido? Atitude pode ser perigosa. Perigoso é tentar. Se não tentar, quem tentará por você? Tire os sapatos. Lave as mãos. Liberte-se. Tente sempre. Cada vez mais e mais. Amar é tentar. Conviver com outro. Relacionar-se a um alguém. Alguém pode explicar isso? Sentimento de abandono. Cruel. Vida nova. Vida longa. Dela aproveita-se. Quando se quer, nada é longe. Impossível. Perto é você quem faz. O longe é você quem cria. Não existe. O que existe é o medo. Medo de correr. Medo de tentar. Medo de se decepcionar. O que é a vida se não um poço de decepções? O que é se não um ciclo de perder e ganhar? Sem graça. Todos querem sempre ganhar. Ganhar coisas fúteis. Eu só quero ganhar amor. Isso é personalidade. Personalidade do amar. Amar a quem merece, a quem te ama. Ser feliz. Encher e preencher o caminho daquela pessoa. Ambos ganham. Ambos querem. Não ter é a diferença. Diferentes pessoas. Opiniões. Porque tê-las? Codificam, atrapalham, misturam. Querer é poder, mas não é ter. Possuir. Eis a questão. Quando teremos o que quisermos? Quando os outros pensarem mais que o ontem não volta. O hoje é agora. O agora já foi. E o amanhã? É a gente quem faz.

Dani

Vazio, versao ampliada





Não há nada pior do que a ausência. A dor da perda, o vazio da saudade consomem nossos pensamentos e alimentam o nosso sofrimento. Paradoxal como a falta ocupa espaço na mente. Não temos, não vemos, mas sentimos, sentimos falta.
A saudade muitas vezes provoca ansiedade. Ficamos a espera de um encontro, do REENCONTRO. Anos, meses, dias, horas, contamos até os minutos para ver quem nos deixou, partiu, foi para longe, mas jamais foi esquecido.
As lembranças dos momentos que passamos juntos e a esperança de revivê-los nos perturbam. Como, com quem, onde estará? O que vai achar da gente? Nos reconhecerá? Será que está sentindo a mesma coisa? Dúvidas vem e vão… Se nossa mente pudesse entender que a ansiedade de nada adianta, só nos desestabiliza, provocando um mal-estar...
No momento certo (ou errado), as mãos suam, o coração bate mais forte, as palavras não saem. Um estado de inquietude toma conta da gente, até o o mais tagarela se cala. O que fazer? Relaxar. Mas, como? Relaxar é tudo o que se deve fazer e o mais difícil de se conseguir. É como se toda a ansiedade viesse a tona, saísse do nosso corpo, numa espécie de explosão! Então, ficamos sem reação.
(continua...)

Cecí, esperando ansiosamente a inspiração...

Saturday, November 11, 2006

Não existe

Porque devemos adorar as coisas? Porque somos forçados a entrar em uma competição com nós mesmos? Nós mesmos porque nossos sentimentos nos refletem. Reflete quem somos, refletem nossa personalidade. Fracos ou fortes? Perseverantes ou relevantes? Indefinição. Esta é a palavra certa para o que se diz sentir. Como saber se o que sentimos é realmente o que queremos? Se é realmente o que imaginamos que temos? Algo imposto pela sociedade. Criado pela mesma. Convencionado e espalhado pelos humanos como forma de traduzir algo de dentro para fora. Complicado pensar nisso. Na vida. No amor. Amor que mata, destrói. Que te faz feliz, abraça. Relações não são difíceis. Nós é que dificultamos. Tudo por causa dessa história de sentimento. História antiga ou nova. Tanto faz. Sentimento é sempre o mesmo. E sempre será. O que muda somos nós. O que muda é quem atingimos. O que muda é quem nos influencia. É o tempo. Todos podem sentir uma coisa só? Ou todas as coisas podem reflertir-se em uma pessoa? Falta, abstinência, vazio. Piores coisas do mundo. Maiores medos do ser humano. No fundo, palavras sem sentido. São nada. Representam nada. Logo, como podemos sentir isso? Não sei. Só sei que é assim. Todos sabem que é assim. Se nada muda, constante ficará. Sofrendo ou amando, sentindo ou faltando. Tudo marca. Dar adeus faz parte. Parte do tempo, do incógnito, da vida, do finito. Finito porque um dia acaba. Eterno porque é memorável. Sentimento da saudade. Olha ele de novo. Se você se quer pensa, logo existe. Se existe, sente. Isso é que é filosofia. Do cotidiano, do dia-a-dia, da mudança, do que exercemos. Da vida.

Dani

Pequenas dúvidas, grandes certezas...

Vamos viajar? Pra onde? Com quem? Quando? Nossa, tantas são as indagações... e cada vez mais opções aparecem, aumentando as minhas dúvidas. Na vida nada é certo, constante, linear. Tudo é incerto, se modifica, apesar de se tratar de um ciclo. Voltas e voltas são dadas, reencontramos pessoas, revivemos momentos, mas nunca uma situação será igual a outra. O mundo dá voltas, mas a gente não pode voltar atrás, infelizmente. Ou até felizmente, porque se não seria um tédio. O que há de bom em se viver é justamente conhecer, experimentar, criar, lembrar e amar! Amar é bom, pois nos permite inventar... Nosso sentimento nos deixa livre para explorar nosso desejo. A vontade de viver e o bem estar estão diretamente ligados ao amor. Amar não é só dizer: eu te amo. Não se ama apenas através de palavras, é preciso mostrar, demostrar, sentir e fazer acontecer o AMOR!
(Cecí – dia 11/10/06 01:40)

O que faço da vida

Comunicar. Tudo na vida começa através da comunicação. Se não fosse o ato de se comunicar, não haveriam palavras. Não haveriam expressões. Não haveria contato humano. Apenas o frio, o quieto, o eterno silêncio. E para que serve o silêncio? Dizem que um olhar diz muito mais do que palavras. Nem sempre. Quem sabe? Ninguém sabe. Não há como saber. O olhar engana, te atrai, seduz, ou mente, ou é sincero demais. Não existe um meio termo. Uma medida. Um limite. Você olha e fala o que quer, quando quer, para quem quer, aonde quiser. Melhor do que apenas olhar. Falar é o mesmo que colocar para fora de si. Desabafar, contar, conversar. Enfim, lá vem o verbo comunicar mais uma vez. É uma necessidade humana. Aproximar você do mundo é necessário. Aproximar você de pessoas iguais ou diferentes é indispensável. É imprescindível para que nada nunca seja igual. Para que nada se torne monótono. Para que nada pare de girar. Mudar. Mudança é essencial. Seja na idade, na mente, no corpo. Até mesmo no humor. Humor é variável. Talvez seja a única coisa regular e comum da qual se tem certeza que muda. Do humor, podemos chorar. Saber chorar vem de uma dor. Dor que vem de um ato que te deixou chorar. Ato que antes de ser triste, pode ter feito você sorrir um dia. Sorriso que é conseqüente de uma fala de um certo alguém para você. Fala que saiu da boca de um ser, mesmo local por onde sorrimos. Ser esse que se comunicou, comunica e sempre comunicará. Sempre te transmitirá algo. Seja algo sentimento. Ação. Reação. Resultado. Produto de uma multiplicação de ações. Matemática da vida. Há quem diga que palavras e números não se misturam. Mentira. A palavra escreve os números. Os números contam as palavras. Ligação. Essa é a chave de tudo e de todos. A explicação de quem você é. Do que te fez assim. Do que te influenciou. De como irás embora daqui. Essa ligação, a comunicação, é o resumo da vida. É a chave da vida eterna. Eterna enquanto dure.

Dani

Friday, November 10, 2006

Realize seus sonhos...

Sonhos… quero ser jogador de futebol… vou ser astronauta… serei diplomata… mandarei no país, serei presidente… quero ser professora… serei uma correspondente internacional… vou ser chefe, gosto de mandar… quero ser rico… quero casar… quero ter gêmeos… viajarei muito… terei um Porsche… vou descobrir a cura do câncer… montarei uma loja… serei aeromoça… vou ser piloto de Fórmula 1… quero ser médico… advogado, dentista, administrador, economista de sucesso! Cada um tem um sonho. Qual é o meu ? Eu tenho vontades, vontade de mudar o mundo, fazer as pessoas felizes ao meu lado e levar conforto para todos os necessitados. Vontades que não são sonhos, são apenas desejos de bem estar, utópicos. Utopia, palavra que sempre me instigou. Até hoje não li “Utopia”. São tantos os livros que ainda lerei, e tantos outros que não terei tempo de ler. Mas tenho como ojetivo na vida, ou melhor, tenho a certeza de que não deixarei este plano antes de ler “Utopia”. Não é sonho também, apenas objetivo, como outros que tenho: me formar, trabalhar, me mudar, casar, ter filhos, escrever um livro, plantar muitas árvores, aprender italiano, doar sangue, medula, órgãos,… não necessariamente nesta ordem. Será que não tenho mesmo sonhos? Ou penso que não os tenho para não me decepcionar, caso eles não se concretizem? Seria eu uma medrosa? Ou uma realista ao extremo? Realista? Não pode ser. Do jeito que eu sou otimista, tento sempre ver o lado bom das coisas. Já me falaram até que eu vivo num mundo cor de rosa, que amo todo mundo. Penso positivo, tenho auto-estima “equilibrada”, se isso é possível. Possível… tudo é possível, quando se sonha! Então por que meu sonho é ter um sonho?
...Cecí...

Espelho, espelho meu...

Título conhecido. Mais do que de costume. Explanado. Comum talvez? É, tinhamos que começar nosso mergulho na imagem através desse título. Que por sinal pode dizer muitas e muitas coisas. Espelho. Refletir. Imagem que vai e volta. Será que sempre do mesmo jeito? Será que é meu mesmo? Nunca. Nada é seu além de você mesmo. Até sua imagem pode ser vendida, apreciada, roubada. O espelho rouba sua imagem. A coloca dentro dele sem permissão. Um verdadeiro amor. Chegar sem bater. Não pede para entrar. Toma conta de você. E como toma. Vamos lá. Nem sempre é exibido o que se gosta. As vezes te faz até sorrir. Sorrir porque você fez algo para ele sorrir também. Conjunção de ações. Se você faz, ele também. Se você age, ele também. Se você o odeia, é certo que ele também. Isso é explícito. Ruim ou bom? Complexo. Eterna luta com o interior e exterior. Entre o interior e o exterior. Ser o que você quiser ser. Difícil. Ser o que os outros querem que você seja. Essa é a reflexão do espelho. Espelhar, mostrar, demonstrar, guardar. Guardar segredos. Segredos, para que tê-los? Para escrevê-los. Para gerar intrigas. Para dar graça ao nada engraçado. Então, vamos conversar. Abrir diálogo, fofocar com nós mesmos. Espalhar para tudo e todos os sentimentos e reflexões da vida. Reflexões do espelho da vida.

*Texto de abertura do blog entre duas amigas aspirantes a jornalistas sobre coisas engraçadas, que agora viraram desabafos, conflitos e discussões sobre pouca, porém boa, psicologia humana.