Thursday, May 17, 2007

"Queira estar com quem quer estar com vc"...



Será que é tão difícil entender quando não dá mais pra continuar... Por que não aceitamos o fim das coisas? Seria tudo mais fácil se simplesmente aceitássemos uma perda. Afinal nem sempre a perda é o fim, na verdade se trata do começo de uma nova fase da vida... Coisas novas, boas e ruíns irão nos surpreender! Ainda vamos descobrir, chorar, rir, amar e perder novamente. A vida é um ciclo, o mundo dá as suas voltas e a gente tem que esperar o tempo se encarregar. Acredite, o que hoje lhe causa sofrimento pode parecer ridículo amanhã. Então viva o hoje e espere... O futuro pode não apagar o passado, mas o tornará bem menos amargo.

Cecí

Tuesday, May 15, 2007

Jogo de paixões



Redonda. Sem lados, sem partes, sem fim. Círculo denominado eterno, infinito. Caminha de forma circular, com extremo rebolado. Vai pra lá, vem pra cá. Passa por todos e ninguém a possui. Não é difícil, necessita-se de habilidade. Comandada quando em mãos, ou melhor, pés, ela desliza e direciona para o objetivo traçado. Desejado por todos aqueles que a seguem sem pensar. Verbo usado com limites, onde a espontaneidade faz a festa. Olha, passa e espera. Recebe, corre e age. Driblar os sonhos e os medos. Os chamados adversários. Consta-se que sonho é fantasia, imaginar algo o qual é irreal contornável ao concreto. Medo transmite aquilo que te aflige, é mal e só mal que existe para impor limite próprio. Dribla um, dois, três. De frente, de cara, de possuir. Fica-se a beira da alegria. A beira do desespero, agora por parte daqueles que desejam o mesmo contra você. Obstáculos, barreiras e linhas. Humanos ou não, material psicológico ou não. E agora? Literalmente é entrar com bola e tudo. Apresenta-se a bola, apelido carinhoso. Pode ser quadrada, apenas em ficção. Sem jeito para quem não domina sua falta de curvas. Transitoriedade que alcança o conjunto de espaços unidos. Dali, daquele, de modo algum. As rendas não permitem a passagem. É como se o além fosse demais para nós. Não está ao nosso alcance, está à parte do que podemos. Contentação, objetivo concluído. Efeitos colaterais não se descrevem. É coisa que se sente. Inexplicável. Euforia, utopia, melancolia. Como pode isso ser taxado com tanta diferença? É o jogo. Como este que aplico aqui. Ao primeiro momento, chama-se de futebol. Derivado e abrasileirado como bola no pé. Esperteza e habilidade conjunta para montar tal sacrifício ao membro interlocutor. Engana-te mais uma vez. Jogo esse que se brinca de brinca. Jogo aquele que vale a vera, que move o real e importável. Deixo vago ao mostrar duas formas de paixão em atitudes complementares. É percebível a paixão geral. São cabíveis as curvas do sentimento. Não se quer os bloqueios e decisões erradas nascentes do imaginável. Paixão que pixa com nossas caras, emoções e conclusões. Nunca diga nunca mais. Um dia tudo se aprende. Nada como o talento de passar pelo oposto, que somente se ganha ao longo do aperfeiçoamento do drible. Busque, pule, ganhe e abrace. Piruetas e molecagens naturais da vitória saltam de satisfação. Tente, caia, chore e deixe. Uma nova chance chegará pelo escanteio. Cruze as mãos num gesto honroso, que jogue a moeda aquele dito ditador de regras. Quebre-as pelo seu impulso. Nada de cartão vermelho para seguir em frente. Sempre contra a inércia e a favor da esperança com um cartão verde novo. Jamais deixe que o game (vire) over.


Dani